REIKI – uma viagem sem retorno
Para quem está a perguntar “o que é isto do Reiki?”, vou tentar explicar de forma rápida e simplificada: Trata-se de uma terapia originária do Japão, que se baseia na canalização de energia universal para promover o equilíbrio e a harmonia do corpo e da mente, através da harmonização dos centros energéticos (Chakras). Se pensarmos que tudo no Universo é e tem energia, então facilmente compreendemos a forma como esta energia – Universal – funciona.
Quem nunca sentiu eletricidade estática nos cabelos? Quem nunca levou um choque ao tocar em alguém ou alguma coisa? Isto acontece precisamente porque todos os nossos corpos emanam energia, assim como os objetos.
Costumo dizer que quando nascemos, todos nós vimos com os nossos chakras alinhados, que nem “rodas dentadas” de uma máquina, a trabalharem perfeitamente alinhadas. À medida que vamos crescendo e nos vamos socializando podem entrar areias nessas “rodas dentadas”. Essas areias são as preocupações, os medos, os traumas e todas as situações que de alguma forma nos desequilibram. Quando isto ocorre, tal como na máquina, a “engrenagem” encrava e deixa de funcionar perfeitamente. É isto que acontece aos nossos chakras. Eles vão-se desalinhando, criando bloqueios que impedem o fluir natural da energia. Esse vaivém que nos restaura e nos equilibra.
O Reiki permite, entre outras coisas, alinhar a “engrenagem”, limpando todas as areias que impedem a máquina de trabalhar de forma fluida e sem paragens!
As várias formas de transmitir Reiki
A forma mais tradicional e usual de transmitir Reiki a outros é presencialmente, com a imposição das mãos que, sem tocar no corpo, vão “passando” de chakra em chakra ao longo do corpo, de forma a alinhar individualmente cada um desses centros energéticos.
Contudo, alguns terapeutas, com a devida formação, conseguem transmitir Reiki à distância. Mas será que isso funciona? Perguntam vocês! Sim, funciona exatamente da mesma forma, isto porque de cada vez que efetuo a transmissão do Reiki tenho previamente de me conectar com a energia da pessoa a quem o vou fazer. Pensem no dia a dia quando ouvem uma determinada rádio. Não precisam de estar nos estúdios da rádio para ouvirem na perfeição os locutores. Basta sintonizarem a frequência daquela rádio. Isto é exatamente o que acontece com o Reiki…sintonizamos com a energia do outro (seja presencialmente, seja à distância) e estando perfeitamente sintonizada com essa energia, a energia do Reiki flui de forma perfeita.
Eu e o Reiki
A minha experiência com o Reiki remonta a 2006, quando fiz o 1º nível. Fui sem saber para o que ia e sem saber sequer o que era o Reiki. Lembro-me na altura de ter dito à minha amiga (que me convidou para ir fazer um curso de Reiki) que isto devia ser alguma coisa parecida com o yoga, ou um tipo de dança!
De facto, foi uma bela “dança” que me levou a lugares desconhecidos e ao mais recôndito do meu ser! Acreditem que eu era a pessoa mais cética o mundo. Sou formada em Gestão de Empresas e desde miúda que para mim tudo tinha que ter uma explicação científica. Questionava tudo e tinha que encontrar uma explicação lógica para tudo o que se passava na minha vida…até 2006 em que a perda do meu avô me levou a questionar muitas coisas…mas isso dava outra história!
Naquele ano, já eu tinha passado por uma depressão profunda, vinha de duas depressões pós-parto e vivia “dependente” de medicação. Dormir para mim era um tormento, não porque não gostasse, mas porque não conseguia ter uma noite de sono tranquila. Tinha insónias, vivia tipo zombie e o dia a dia profissional extremamente stressante em nada ajudava!
Com o Reiki encontrei “a luz ao fundo do túnel”. Finalmente consegui dormir uma noite seguida, consegui deixar a medicação (sempre com o acompanhamento médico e com a validação do meu psiquiatra para continuar a fazer Reiki) e consegui, de alguma forma aceitar aquilo que não posso controlar, sabendo que o que quer que fosse que me estava destinado, era para o meu mais bem elevado.
Foi um caminho sem retorno, uma estrada de um só sentido, sem sequer querer voltar ao ponto de partida! Em 2008 fiz o 2º nível de Reiki e em 2009 tornei-me mestre. O Reiki passou a fazer parte do meu dia a dia. Diariamente fazia auto cura a mim própria (prática que mantenho até então), os meus filhos pediam-me quando se magoavam nos treinos de futebol, eu fazia a colegas de trabalho quando estavam com dores de cabeça ou dores de costas e inúmeras vezes fui fazendo à distância, para amigas.
Sendo por natureza uma pessoa extremamente curiosa e ávida de conhecimento, a minha senda por descobrir mais “deste mundo” nunca mais parou e outros cursos de outras terapias se seguiram e se mantêm até hoje.
Curiosamente, nos últimos tempos tenho sido “chamada” a fazer Reiki a pessoas que não fazem parte do meu círculo familiar ou de amizade. Seja porque conhecem alguém que já fez e se sentiu bem, seja porque já experimentaram de tudo para resolver um determinado problema e não obtiveram resultados, seja porque estão a passar por problemas de saúde ou emocionais e precisam de uma terapia complementar às terapias convencionais para conseguir “levar o barco a bom porto”.
Uma coisa é certa: Quem experimenta não fica indiferente. Quem experimenta, quer mais. Quem experimenta, de alguma forma “transforma-se”. E como tudo é energia, para mim a experiência de fazer Reiki a alguém é sempre um “win win”, porque ganha quem recebe, mas eu também ganho muito. Não sou apenas um canal de transmissão de energia. Toda a minha energia também se regenera e é esta a maravilha do Reiki. É este dar e receber e saber que a energia é inesgotável, acessível a todos e disponível para quem quiser.
4 comments
Rute Silva
Quem te experimenta, jamais te quererá largar! Obrigada
Raquel
Boa tarde. Há algum livro sobre o tema que possa aconselhar? Obrigada!
Raquel
Boa tarde! Há algum livro sobre o assunto que recomende? Obrigada!
Vânia Duarte
Olá Raquel. O grande livro do reiki é um excelente livro 🙂